quarta-feira, 27 de maio de 2009

EDUCAÇÃओ CRISTÃ

TREINAMENTO PARA PROFESSORES DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - EBD

O professor da Escola Bíblica Dominical, deve estar preparado para o exercício de uma das mais nobres virtudes do ser humano em todo o tempo, que é o de ensinar. Em todo o mundo milhões e milhões de dólares são gastos todos os anos com o ensino e com a formação de novos professores. Na Igreja de Cristo não devia ser diferente, contudo não vemos a mesma ênfase que o mundo dá aos seus mestres, dentro de nossas igrejas.
Para o bom desempenho do professor da Escola Bíblica Dominical é preciso que ele esteja preparado para ensinar, pronto para discipular e pronto a exercer a liderança no grupo.
Durante o treinamento vamos abordar os temas a seguir enumerados como: “O Discipulado na E.B.D.”, “A Dicotomia Entre o Formado e o Leigo na E.B.D.” e “O Que é Preciso Para se Ter Uma Liderança Eficaz”.

1. ENSINO

Ensinar é uma das missões da igreja. Muitas igrejas se acham anêmicas espiritualmente porque não tem dado ênfase ao estudo da Palavra de Deus. Por falta de Profeta o povo se corrompe. O crente que não conhece a Bíblia está propenso a deixar-se levar por qualquer vento de doutrina que passa. O apóstolo Paulo tinha grande preocupação com relação a questão do ensino. Em Romanos 12:7, ele chamou a atenção escrevendo: “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar haja dedicação ao ensino”.

1.1 Ministério da Educação Cristã

O ministério da educação cristã está associado com o ensino da Palavra de Deus no seio da igreja. Deste modo, é preciso que se tenha obreiros devidamente preparados e treinados para o exercício deste ministério. Muitas igrejas não tem dado o devido apoio a aqueles que tem se dedicado a Educação Cristã, contudo tem incorrido em uma falta muito grande, que é estar omissa as necessidades espirituais de seus membros.

1.2 Escola Bíblica Dominical

A Escola Bíblica Dominical tem como meta o ensino da Palavra de Deus. Ultimamente temos visto e ouvido de muito descaso nesta área por parte de algumas denominações. Preocupados com o esvaziamento da escola bíblica, muitos grupos tem conclamado congressos e simpósios para tratar do assunto, com vistas a ter-se uma sensível melhora nesta área. Sabemos que os problemas na área da Escola Bíblica Dominical são muitos e envolvem muitas questões. A freqüência à escola dominical tem caído muito nos últimos anos e de acordo com os dados estatísticos, se acha em torno de 50 a 60% de freqüentadores assíduos. A qualidade do ensino tem caído quase na mesma proporção. É preciso motivar as pessoas para que realmente sintam necessidades da busca de conhecimento da Palavra. Devemos dar prioridade ao ensino bíblico em nossas igrejas. Há igrejas evangélicas que tem substituído os assuntos inerentes a Bíblica por assuntos seculares, o que tem se tornado em instrumento de desmotivação de parte considerável dos membros, que preferem unicamente o estudo da Palavra.

1.3 Escola de Treinamento de Professores

Deve ser dado ênfase ao treinamento de pessoas vocacionadas para o ministério do ensino, oferecendo-lhes condições favoráveis para o seu devido preparo. A igreja, deve encaminhar os seus candidatos as Faculdades Teológicas para melhor se prepararem para exercerem esse ministério. Devemos ajudar a todos os irmãos que tem colocado suas vidas à disposição do Senhor, ingressando em uma Faculdade para se preparar, para melhor servir a causa do Mestre. Devemos colocá-los diante de Deus em nossas orações e ajudá-los financeiramente se necessário for. A Igreja, deve então, disponibilizar recursos de seu orçamento para a formação de novos Bacharéis em Teologia, não somente em Ministério Pastoral ou em Missões, mas também e principalmente em Ministério de Educação Cristã. Uma vez completado o curso teológico, o novo Bacharel em Educação Cristã, estará apto e credenciado para dar início ao seu ministério de ensinar a Palavra de Deus.

1.4 Unidade no Corpo de Cristo

A união ou comunhão na igreja é primordial, pelo que Jesus rogou ao Pai, dizendo: “... Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que os tens amado a eles como me tens amado a mim (João 17:21-23). Este é o grande ensino de Jesus acerca da comunhão e esta deve ser a grande meta da igreja de Jesus. Só há uma maneira do mundo crer que Deus enviou Jesus, se formos um com Ele, assim como Ele é um com o Pai. Só há uma maneira do mundo conhecer que Deus enviou a Jesus, se Jesus estiver em nós, assim como o Pai está em Jesus, se formos perfeitos em unidade, assim como Jesus é perfeito em unidade com o Pai. A comunhão na igreja começa na Escola Bíblica Dominical. É nela que os membros tem a oportunidade de aprender sobre a Palavra de Deus e participar com perguntas e colocações que enriquecem a todos. É o local apropriado para o membro expressar todas as suas dúvidas e todos os seus questionamentos colocando-os para fora. E, é acima de tudo, o local ideal para o exercício do discipulado.

1.5 Assessoramento do Pastor

O pastor é o líder da igreja e como tal deve ter uma vida exemplar diante de Deus e dos homens, de modo que a igreja possa ver em seu pastor um exemplo de servo de Cristo. Ele deve estar pronto para treinar, equipar e discipular os santos para melhor servirem a causa de Deus. O pastor deve ser paciente, longânimo, amoroso, e acima de tudo preparado para ensinar, exortar e edificar a igreja em Cristo. Deve ter participação ativa no ensino da Palavra de Deus, quer seja na Escola Bíblica Dominical ou no Púlpito. De modo que o ensino seja relevante em todos os seguimentos na vida da igreja.
O pastor deve ter presença assídua na E.B.D., de modo a estar pronto para auxiliar os professores a esclarecerem dúvidas principalmente as ligadas as doutrinas cristãs etc. Como ele não pode estar em todas as classes da E.B.D. ao mesmo tempo, deve programar-se de modo que possa visitar, em cada domingo uma determinada classe da E.B.D. Assim, o pastor estará dando toda assistência as ovelhas do rebanho, seja em qual for a situação. “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente; cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará, e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tiago 5:13-15). Este texto, dá indicação bastante clara do modo como a igreja, como toda deve se conduzir, mas principalmente os líderes e aí se inclui o pastor.

terça-feira, 26 de maio de 2009

ADMINISTRAÇÃओ GERAL

ADMINISTRAÇÃO GERAL
Como anda o clima da sua organização?
Lêda Maria Flório Silva
Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. (Salmo 1.3)

Todos nós podemos ser pessoas frutíferas onde estamos: na igreja, na família, nas amizades, no local de trabalho e em tantos outros lugares. Quem não quer ter em sua equipe pessoas produtivas, cheias de vigor, capazes de enfrentar as dificuldades do dia-a-dia sem desanimar, e que sejam bem-sucedidas nas tarefas que executam?

Hoje, as organizações que investem no ambiente de trabalho a fim de torná-lo mais agradável, saudável e confiável oferecem um diferencial aos colaboradores e proporcionam oportunidade para que eles dêem mais de si, exercendo seus talentos, alcançando bons resultados, sendo mais frutíferos em sua área de atuação e consequentemente mais comprometidos com a organização. Diante disto, tornou-se relevante preocupar-se com as necessidades dos colaboradores, como anda seu ambiente de trabalho, bem como ter conhecimento do clima organizacional, se está bom ou ruim, ou seja, tudo o que está mexendo com seus sentimentos em relação à organização, como por exemplo: condições de trabalho, layout, limpeza, salários, refeitório, programas de incentivo, benefícios, integração com colegas e liderança, dentre outros.

Utilizamos o clima na meteorologia para entendermos o comportamento da atmosfera em diferentes intervalos de tempo. Na organização, o clima é utilizado para entendermos a atmosfera do ambiente de trabalho em dado momento. Podemos dizer que temos um clima estável quando por alguns dias o tempo fica bom, com predomínio do sol, céu claro. Representaria na organização um clima bom, positivo, na qual os colaboradores estariam satisfeitos, comprometidos, motivados; e um clima instável quando o tempo está fechado, chuvoso, e com trovoadas. Na organização seria um clima ruim, negativo, com colaboradores insatisfeitos, improdutivos, desanimados, desmotivados. Assim como o tempo muda, o clima na organização também. Podem ocorrer alterações repentinas e as pessoas que estavam alegres ficarem tensas, desanimadas, insatisfeitas por algum fato ocorrido.

De acordo com Bergamini e Coda (1997, p. 98), “clima organizacional nada mais é do que o indicador do nível de satisfação (ou de insatisfação) experimentado pelos empregados no trabalho”. O clima organizacional influencia e é influenciado pelo estado motivacional das pessoas, pois é a leitura que o colaborador faz, como vê e reage, de forma positiva ou negativa ao que acontece em relação à cultura, valores, normas e costumes da organização. Um mesmo acontecimento pode gerar conforto e segurança para uns e decepção para outros. Assim, o clima pode variar com certa facilidade, cada um irá avaliar de acordo com seus sentimentos, com o que estão vivenciando em determinado momento.

Conhecendo o clima da organização, como estão suas tendências e inclinações, é possível investir em melhorias para a solução dos problemas e fazer com que todos da equipe trabalhem motivados e tornem-se parceiros da instituição na conquista dos objetivos, no cumprimento da missão.

Uma importante ferramenta utilizada para alcançar este propósito é a pesquisa de clima organizacional. Através da sua aplicação, é possível obter um diagnóstico geral da organização quanto às dificuldades e/ou facilidades existentes entre os líderes, subordinados e departamentos. Enfim, um levantamento dos principais pontos que necessitam melhorias para fazer da organização um lugar melhor para se trabalhar, mais frutífero e produtivo. Esta ferramenta será abordada mais detalhadamente no próximo artigo sobre este assunto.

O objetivo final de um projeto de clima organizacional é tornar o ambiente de trabalho um lugar acolhedor e produtivo, “junto a corrente de águas”, não necessariamente encontrando problemas, mas evitando-os, porque mesmo que o ambiente esteja bom, pode se tornar melhor.
LIDERANÇA PASTORAL
Precisamos de mais pastores
Oswaldo Luiz Gomes Jacob“Nen
Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou”. 2 Tm 2.4

É impressionante o número de lideres diluindo o ministério pastoral. Faltam obreiros comprometidos com o ministério da Palavra e do apascentamento. Precisamos de mais PASTORES (com todas as letras maiúsculas) que exerçam só o ministério pastoral, que vivam na dependência de Deus. Pastores de tempo integral. Há muito trabalho para quem quer exercer o ministério integralmente.

Existe uma filosofia danosa de que somente no ministério pastoral não há muita coisa para fazer. Há também a idéia de que é constrangedor viver do ministério ou receber da igreja. Pastores que podem depender de Deus, por meio da igreja, devem se ocupar com “as coisas desta vida”? Paulo ensina que devemos nos dedicar de forma mais comprometida com a atividade pastoral. Ele diz que “o soldado não se embaraça com negócios desta vida” (2 Tm 2.4). O militar não pode se envolver com outra atividade que prejudique o exercício da segurança.

Precisamos refletir acerca da profundidade da vocação ministerial, suas implicações e o nosso compromisso. Muitos pastores do passado foram homens absorvidos pelo ministério apascentador. Homens que viviam pela fé. Deus sempre supriu suas necessidades, honrou sua confiança, suas famílias foram abençoadas, seus lares equilibrados, filhos formados, suas igrejas cresciam de forma equilibrada. Homens simples na prática ministerial.

Será que como pastores, temos, na prática, duvidado da provisão de Deus? Infelizmente, muitos obreiros não confiam na provisão de Deus para o sustento pastoral. Sou pastor há 25 anos e posso testemunhar que todo este tempo exerci o serviço pastoral de forma integral. Como é bom dependermos de Deus! Ele é infalível e jamais decepciona, é o mesmo Deus que faz milagres, o mesmo Deus que pregamos. Mas, não temos tempo para Ele. Ocupamo-nos com muitas coisas e nos esquecemos de que Ele quer o nosso tudo. Esquecemo-nos do essencial. Sabemos que o que agrada a Deus é a nossa fé (Hb 11.6). Ensinamos fé, mas não cremos que Deus pode agir nas adversidades do ministério.

Um dos meus autores prediletos, Dr. Ainden Wilson Tozer, que foi pastor de uma mega-igreja no Canadá, e um dos maiores profetas do século XX, disse: “A Igreja, neste momento, precisa de homens prontos a gastarem-se no combate das almas. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os mais fracos, da concupiscência da carne e da soberba da vida. Eles não serão forçados a fazer coisas sob pressão das circunstancias. A sua única motivação virá de dentro e de cima. Esta qualidade de liberdade é necessária, se queremos ter de novo profetas nos nossos púlpitos, em vez de mascotes. Estes homens livres servirão a Deus e a humanidade por motivos demasiado elevados para serem compreendidos pelo povo comum que se arrasta hoje para dentro e para fora do santuário. Eles não tomarão decisões com base no medo, não seguirão qualquer rumo só para satisfazer um desejo, não aceitarão qualquer serviço por razões financeiras. Não praticarão qualquer ato religioso, por mero costume. Nem permitirão a si mesmos ser influenciados por amor de publicidade ou pela ambição de uma boa reputação”.

A igreja necessita de pastores apaixonados pelo Senhor que os chamou; pela família, que os apóia; e pelas almas perdidas, mortas nos seus delitos e pecados. pastores cheios do amor do Pai, da graça de Cristo e do poder do Espírito Santo. Pastores de uma só tarefa, exclusiva, porque servimos a um Deus que quer exclusividade.

Não devemos dividir o ministério. Será que o Deus de ontem é diferente do Deus que atua hoje? Certamente Ele é o mesmo. Então, por que não cremos na Sua provisão para as diversas áreas da vida? Sei que há igrejas que não valorizam seus pastores. Estou certo que há muita infidelidade dentro das igrejas. Também que há muitos líderes dissimulados, céticos, que prejudicam os pastores. Nós sempre os teremos. Isto é bíblico. Contudo, precisamos ir contra a maré da infidelidade, acomodação, falta de visão e frieza. É mister que leiamos mais as epístolas pastorais, os profetas e a vida de Jesus. As biografias também nos estimulam a continuar a trabalhar nesta obra tão extraordinária mesmo sendo homens tão comuns. Que exerçamos o ministério de joelhos, na total dependência do Pai!

Apreciei muito o que Thomas Watson, um pastor puritano inglês, pregou no seu ultimo sermão em 24 de agosto de 1662, quando a igreja oficial da Inglaterra estabeleceu uma lei para que os puritanos parassem com a sua pregação ousada e se adequassem à liturgia anglicana. Ele, sabendo deste fato, disse: “Antes que eu me vá, devo oferecer alguns conselhos e orientações para suas almas. Eis as vinte instruções que tenho a dar a cada um de vocês, para as quais desejo a mais especial atenção”. Dentre as vinte orientações de Watson, gostaria de destacar algumas:
1) Antes de tudo, observa suas horas constantes de oração a Deus, diariamente. O homem piedoso é homem ‘separado’ (Sl 4.3);
2) Cuidado com o que ouve;
3) Segue a sinceridade;
4) Nunca se esqueça da prática do auto-exame;
5) Mantém vigilância quanto à sua vida espiritual;
6) Que o seu coração seja elevado acima do mundo (Cl 3.2);
7) Busque consolação nas promessas de Deus;
8) Não seja ocioso, mas trabalhe para ter o seu sustento. O pastor deve se afadigar no estudo e no ensino da Palavra.
9) Sirva a Deus com todas as suas forças;
10) Medite todos os dias sobre a eternidade. 2

Que preciosos conselhos para um ministério bem sucedido!

domingo, 24 de maio de 2009

Forum sobre crescimento saudável da Igreja

No dia 23 de maio tivemos em nosso seminário um fórum para discutimos sobre o crescimento saudável da Igreja. Demos ênfase ao plano decenal "Projeto Colheita" da Nossa União das Igrejas Congregacionais do Brasil.
Esteve conosco o Pr. Oswaldo presidente da UIECB que trouxe esclarecimentos sobre o projeto que além do crescimento visa a unidade das Igrejas Congregacionais.
Também esteve conosco o Pr. Mário, professor do nosso seminário e diretor do Seminário Teológico Congregacional do Rio de Janeiro, falou-nos sobre o crescimento saudável da Igreja baseando-se na Igreja de Atos.
A questão é: Qual a sua idéia sobre o crescimento da Igreja Evangélica no Brasil e se Você é membro de uma igreja congregacional filiada UIECB, o que você acha do Projeto Colheita?